Olha elas! Na sua Integridade e Diversidade, este foi o tema do 7º Encontro Nacional do Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas (MNCP), em Porto Alegre. O evento aconteceu entre os dias 22 e 25 de setembro e foram debatidos temas relacionados aos direitos das mulheres vivendo com HIV/AIDS e a violência, bem como o estigma e a discriminação a que elas estão sujeitas. O evento contou com participantes de diversas partes do país.
“Esse sétimo encontro do MNCP foi de extrema importância para falar da saúde das mulheres em sua integralidade e especificidade”, ressaltou Georgiana Braga-Orillard, Diretora do UNAIDS, que participou da abertura do evento. “Essas mulheres são incrivelmente fortes e, juntas, compartilham de uma grande energia capaz de promover as mudanças e conquistas tão necessárias para elas.”
Esse sétimo encontro do MNCP foi de extrema importância para falar da saúde das mulheres em sua integralidade e especificidade”, ressaltou Georgiana Braga-Orillard, Diretora do UNAIDS, que participou da abertura do evento. “Essas mulheres são incrivelmente fortes e, juntas, compartilham de uma grande energia capaz de promover as mudanças e conquistas tão necessárias para elas.”
O encontro teve como foco o debate sobre a saúde integral das mulheres vivendo com HIV/AIDS e a articulação com outros movimentos femininos em que o tema é necessário. Debates sobre as políticas nacionais de enfrentamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis, AIDS e Hepatites Virais e Materiais de Prevenção, principalmente o preservativo feminino, também foram realizados durante os quatro dias de evento.
O evento contou com diversas discussões, rodas de conversas e oficinas sobre a experiência de mulheres vivendo com HIV/AIDS. Além disso, no sábado (24/9), foi realizado um debate sobre o filme Meu Nome é Jacque, que retrata o caminho percorrido pela ativista e ex-funcionária do UNAIDS, Jacqueline Côrtes, a sua identificação como mulher transexual e a descoberta de que vivia com HIV.
“Queremos nos fazer ouvir por todos os movimentos que envolvem as mulheres; queremos falar sobre todos os tipos de violência que elas sofrem”, comentou a ativista e liderança nacional do MNCP, Silvia Aloia.
A Assessora Técnica da Coordenação de Prevenção e Articulação Social do DDAHV, Elisiane Pasini, comentou que “esse encontro representa uma oportunidade para o fortalecimento das mulheres vivendo com HIV/AIDS que estão conosco construindo seus direitos e uma vida com qualidade.”
O encontro também teve como objetivo a criação de relatórios e encaminhamentos para a 2ª Conferência Nacional de Saúde da Mulher.
“É momento de unirmos forças nas causas que temos em comum – porque quem discrimina, discrimina a todos”, afirmou a Diretora do UNAIDS no Brasil. Além disso, ela acrescentou que precisamos ir além do HIV: “Precisamos falar de educação e de saúde sexual e reprodutiva; precisamos falar de violência e de discriminação.” Para Georgiana, uma das grandes forças do MNCP é o fato de ele estar integrado com os outros movimentos – “quer sejam de mulheres, de mulheres negras, lésbicas, bissexuais, transexuais e jovens”.
Fonte: UNAIDS Brasil