(…)” O poeta havia morrido… Mas para nós que ficamos aqui, não pode haver tristeza. Pois nós temos uma única certeza:
“Poetas não morrem jamais!” Mhell Moura
O MNCP realizou nesta quarta-feira, 24 de Maio uma ação alusiva a “Vigília das Velas pelas Vítimas da Aids”, mobilização mundial em solidariedade às pessoas que faleceram pela doença, que começou em 1983 nas cidades de São Francisco, Los Angeles e Nova York, nos Estados Unidos, com o CandleLight Memorial.
A homenagem às mulheres que foram vítimas da Aids foi conduzida de forma simples, porém plena de amor e sentimento profundo de saudade. Tivemos momentos emocionantes de histórias e experiências relatadas pelas participantes junto a muitas companheiras que nos deixaram. Nomes de mulheres que foram ativistas incansáveis na luta contra o HIV e, também daquelas que, por inúmeras razões, não tiveram voz, oportunidade e tempo para lutar, foram lembrados.
Vídeo, poesia, música e histórias deram o tom da homenagem. Velas foram acesas em um minuto de silêncio. Após, seguimos para o encerramento cantando a música “O que é, o Que é” de Gonzaguinha, que para nós, cidadãs positHIVas, tornou um hino que marcou os grandes eventos realizados ao longo destes 40 anos que seguimos envolvidas na luta, defendendo e reivindicando direito. E assim, trazendo à memória estas companheiras PRESENTES, uma a uma desligamos as câmeras.
“Meu coração tem afeto, dor, saudade, indignação pelas mortes evitáveis, enfim, entendemos que é preciso lutar para garantir a vida com dignidade” Nair Brito
Meu coração está cheio de afeto e lembranças pelas que já se foram. A história deve continuar. Minha vela estará acesa, sempre! Jenice Pizão