No dia 07 de Dezembro a deputada Erika Kokay recebeu, no plenário da Câmara dos Deputados, o documento Diretrizes e Estratégias de Enfrentamento do HIV/AIDS e outras IST para mulheres em situação de vulnerabilidades, entregue por Silvia Aloia e Jenice Pizão, do Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas (MNCP) e as assessoras técnicas Carina Bernardes e Nadia Machado, representando o DCCI/SVS/MS. 

O apoio da Deputada teve início numa reunião da secretaria política do MNCP realizada no mês de Março do corrente ano que denominamos “Café com a Deputada Erika Kokay” onde tomou contato com as demandas das mulheres que vivem com HIV/AIDS (MVHA) e, sensibilizada, propôs uma reunião técnica  com a presença de diversas instâncias responsáveis pelas questões que levantamos. 

A partir de então, iniciaram as articulações e, no dia 29 de Março, na Câmara dos Deputados, aconteceu a primeira reunião entre as Cidadãs PositHIVas que compõem a secretaria política do MNCP, a Dra. Angélica Miranda DCCI/SVS/MS, Dra Claudia Velasquez UNAIDS/BR, Dra Angela Taira CRT/SP e Pisci Brunja,  transpóloga e educadora em saúde. 

 O título da reunião foi “Mulheres Cidadãs – a Inclusão Social das MVHA e outros temas”. Diversos foram os pontos apresentados pelas cidadãs, como as questões sociais que vulnerabilizam as MVHA, o acordo SUS-SUAS que não funcionou, a Portaria 13, o antigo Plano de Enfrentamento à Feminização da Epidemia de AIDS, que não saiu do papel e nada mudou no atendimento das MVHA, dentre outros. 

Após diversos apontamentos entre as integrantes da reunião, a Dra. Angélica se prontificou a iniciar as discussões dos temas levantados,  convidar o MNCP e outros atores para construirmos um Plano operacional e objetivo. Após diversas reuniões durante este ano complexo de 2022 decidiu-se por criar um documento de Diretrizes e Estratégias de Enfrentamento do HIV/AIDS e outras IST para mulheres em situação de vulnerabilidade.

Sabemos que o enfrentamento da epidemia entre as mulheres depende, antes de mais nada, do comprometimento do governo em todos os níveis, federal, estadual e municipal, profissionais de saúde sensibilizados e da participação ativa da comunidade para que as diferentes necessidades das mulheres sejam contempladas. Estamos otimistas no aguardo de novos rumos para o ano de 2023 que contemplem investimento para a AIDS e o SUS e a urgente necessidade de concentrar esforços nas questões socioculturais relacionadas às desigualdades de gênero, racismo , acesso à informação, insumos de prevenção, diagnóstico e tratamento voltem a ser realidade no país. 

 

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