O dia 21 de outubro de 2022 marcou o movimento AIDS brasileiro. Uma referência de luta pelo direito à saúde, pelo direito à vida.
Enquanto nos anos 80, quando não existiam pessoas vivendo com HIV/AIDS mas, pessoas morrendo de AIDS, o sentimento de desespero e medo tomavam conta de todos os que haviam se infectado com vírus HIV, o ativismo era uma urgência. Amigos, familiares, profissionais da saúde, conhecidos e desconhecidos sensíveis à causa e pessoas vivendo com o vírus HIV abriram guerra contra a AIDS. Era preciso se organizar, encontrar soluções e fazer um plano de ataque, de prevenção e de combate à epidemia de AIDS.
Hoje, 42 anos após a chegada desta epidemia no Brasil, o movimento AIDS se vê na urgência de reafirmar os direitos adquiridos, porém inclui nessa luta o direito ao exercício da cidadania e participação social.
Saímos de uma posição de exemplo de tratamento, de acesso, de prevenção para um retrocesso e desmonte das políticas sociais, em especial para o HIV. Nossa saúde, nossa vida e a democracia estão em risco. Por essa razão saímos às ruas. Ocupamos praças e calçadas para protestar contra este desgoverno que cortou mais de 3 bilhões da saúde e 407 milhões de recursos da política de AIDS.
Estamos juntos. A luta continua!
“A nossa vida vale a pena, não queremos que um governo sem noção diga chega de viver ou escolher quem vive ou quem morre. Todos aqui, concordando ou não com isso tem o direito de viver. Essa sociedade que trabalha duramente, quantas pessoas aqui na rua com fome sem trabalho, isto não pode continuar. Não importa você branco, negro, hetero, gay, trans, o que você escolher ser ou que você é, a vida nesse país precisa ser preservada e, ela esta sendo ameaça nesse momento”. Nair Brito
São Paulo – a manifestação aconteceu nas escadarias do Theatro Municipal.
Recife – a manifestação aconteceu na Praça do Diário
Fortaleza – Praça José de Alencar
Outros estados também estiveram aderindo às manifestações. Alguns de forma presencial outros nas redes sociais.
O movimento de luta contra a AIDS jamais se calará diante de tantos abusurdos desse desgoverno.
Seguimos unidos!
Secretaria de Comunicação