Nossa vida é feita de fases boas e ruins, e importa aprender com cada uma delas. Nessa matéria, nossa amiga e companheira de luta Georgina Machado nos mostra, através de sua história de vida, a importância de reafirmarmos a força feminina de abraçar o lado bom e seguirmos aproveitando as oportunidades de transformação e crescimento.
Chegada – Minha chegada ao mundo já tinha destino certo com alegrias, lutas, resistência e superação.
Minha geração já está ficando extinta pela grande experiência na qual vivemos nos séculos XX e XXl.
Éramos felizes com pouco. Vivemos nossa infância e juventude entre as dores e superação – e vivemos!
Sob comando dos meus pais, minha criação e formação. Devo muito a eles.
Do magistério às capacitações técnicas, políticas e humanas. Lutando pelos Direitos Humanos, cidadania, saúde, controle social, incidência política e exercendo o ativismo social com ética, determinação, empoderamento e empatia em prol das pessoas que vivem com HIV/AIDS, LGBTQIA+PAN.
Cada ascensão foi almejada com luta, lealdade e compromisso.
Atualmente, viver cada dia é uma dádiva, um ensinamento, uma barreira a ser derrubada, uma meta a conquistar.
Um dom de multiplicar saberes, exercer o ativismo sendo mãe de três filhos, avó de uma neta, cidadã positiva a vinte e oito anos (28). É com o coração, força e determinação para todas e todos que chegam a mim e posso acolher e dar as mãos para um novo recomeço.
É fazendo uma análise desse protagonismo vejo que “andei pra caramba” anos, décadas. Vi mudanças políticas e educacionais no Brasil acontecerem. Alegrias, nascimentos, tristezas, perdas, resiliência e empoderamento. Ufa!, foram coisas e momentos.
Deus me deu a vida para estar aqui com familia e amigos. Só tenho a agradecer essa grande jornada e o meu protagonismo.
Muito obrigado.
Georgina Machado
Secretaria Nacional MNCP