Estamos de volta com o “Aconteceu, virou notícia”. Afinal, estamos a todo tempo em movimento por este país. Mas antes, como sempre fizemos, uma poesia para encher o coração de nossos leitores. 

Ela é assim
sorriso fácil,
mas somente ela
sabe a vida difícil
que leva.
Durante o dia sorri,
a noite molha o travesseiro,
Linda de dia,
bela de noite.
Às vezes loucuras
outras, ternura.
Guerreira, faceira
Ela é assim…
esperança sem fim!

(Sergio Fornasari)

Recife/PE

Deu-se início no município a implantação do Implanon (método contraceptivo) em mulheres vivendo com HIV nos SAEs Municipais. Esta é mais uma estratégia de fortalecimento do planejamento reprodutivo para MVHA recifenses. De acordo com a representante municipal do MNCP em Recife, Ivanize Vasconcelos, o método está disponível no SAE Gouveia de Barros promovendo saúde reprodutiva para as mulheres que vivem com HIV/Aids. Para Ivanize, a possibilidade de implantação do Implanon é uma vitória que o MNCP tem buscado não apenas para as mulheres com HIV mas a todas. 

Salvador/BA

As mulheres que vivem com HIV/AIDS em Salvador já estão em polvorosa com a realização da Campanha contra o Estigma e Discriminação, já realizada pelo MNCP em vários outros municípios e regiões, chegando à cidade. As articulações e produções específicas para o município já estão em andamento. Em novembro todos poderão acompanhar, pelas redes sociais do MNCP, as atividades e a beleza do material confeccionado. Por ora, ficam as expectativas desse momento.

Brasília/ Distrito Federal

Aconteceu em Brasília o Seminário Integrado da Sífilis: unindo forças para a eliminação. O seminário foi realizado em alusão ao Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, que ocorre todo terceiro sábado do mês de outubro. O MNCP esteve representado pela ativista Fabiana de Oliveira que, para além da mesa de abertura, fez uma apresentação intitulada Integração das iniciativas de HIV e Sífilis – participação em ações estratégicas inovadoras com vistas à eliminação da TV de HIV e da Sífilis Congênita. A mesma apresentou as iniciativas criativas de comunicação/informação produzidas pelo MNCP como os vídeos em estilo whiteboard e a radionovela. 

Porto Alegre/RS

Em Porto Alegre as representantes Silva Aloia e Gina Hermann, estão participando como coletoras de dados, enquanto movimento social para a  pesquisa Estigma Index que está acontecendo simultaneamente em São Paulo, Recife, Brasília, Manaus, Salvador e Rio de Janeiro. Pesquisa que visa quantificar e especificar os estigmas e preconceitos sofridos pelas pessoas que vivem com HIV e suas sobreposições.

Fortaleza/CE

A representante do MNCP no Ceará, Orleanda Gomes, participou na tarde do dia 18 de Outubro do evento “Impacto Feminino na sociedade contemporânea” Esteve também presente a empresária Luiza Helena Trajano. O encontro aconteceu no auditório da reitoria da UFC. Os convidados tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho das rendeiras do Ceará e também o MNCP+CE. Nossa representante entregou à empresária um cordão artesanal feito pela mesma por meio do projeto PositHIVas  e ficou feliz e honrada em ver que a Sra Luiza Trajano colocou o cordão no pescoço no mesmo momento. Ainda, nesta ocasião, Orleanda entregou uma carta aos empresários presentes com o título: A Voz das Mulheres com HIV/AIDS no Brasil: Campanha Vote Pelo SUS! 

Para Orleanda este foi mais um momento ímpar muito importante porque oportunizou ser a voz das mulheres que vivem com HIV/AIDS do Ceará e articular junto a equipe da Sra Trajano possíveis projetos que contribuam com as cidadãs posithivas local.

O Grupo Temático Ampliado sobre HIV/AIDS (GT UNAIDS) se reuniu no dia 07 de outubro em Brasília, para a segunda reunião de 2024. O MNCP participou junto às demais redes de PVHA, às  agências, fundos e programas do Programa Conjunto, assim como o Governo Federal e embaixada. 

 

O tema principal desta reunião foi PrEP injetável e novos Caminhos para a Prevenção ao HIV Nas discussões sobre a temática de prevenção, Silvia Aloia, representante do MNCP no GT UNAIDS diz: “Nós temos que trabalhar com muito afinco para barrar novas infecções do HIV e o MNCP trabalha muito na prevenção das mulheres para que elas não vivam com HIV e AIDS, mas nós temos que trabalhar paralelamente  para que nós, que vivemos com HIV, continuamos vivas e vivendo bem.

Silvia salientou que apesar da redução de mortalidade, ainda é alto o índice e na maioria das vezes as mortes se dão com carga viral suprimida e CD4  alto e diz: “São as tecnologias leves que reduzirão novas infecções, já está mais do que comprovado que a tecnologia (medicamentos) por si só, não são  eficazes. ”Silvia, lembrou com emoção da recente partida de Jacqueline Rocha Côrtes, ativista pela resposta ao HIV e pelos direitos das pessoas trans. Jacque foi assessora de Programas no escritório do UNAIDS no Brasil entre 2008 e 2013. Representou na América Latina e Caribe às ONG na Junta de Coordenação do Programa (PCB),  Ainda foi entre 2005 e 2006, foi chefe da Assessoria de Cooperação Internacional do Programa Nacional de Aids do Ministério da Saúde.

Mariana Braga (UNESCO) emocionada, relembrou a trajetória de Jaqueque Cortês  e solicitou um momento de palmas para celebrar o legado de Jaque. 

Secretaria de Comunicação MNCP