29 de Janeiro, dia da Visibilidade Trans 

Nessa datta em 2004, foi ao Congresso Nacional um grupo de ativistas transgêneros coordenado por lideranças como Fernanda Benvenutty, Kátia Tabety e Keila Simpsom. A manifestação foi um ato político pelo respeito à diversidade de identidade de gênero no Brasil em favor da campanha “Travesti e Respeito”.

Além de alertar sobre os números alarmantes relacionados à violência promovida por ódio e preconceito contra a população transexual, a data busca promover reflexões sobre o respeito à identidade de gênero e à orientação sexual, garantir fácil acesso do sistema para que utilizem seu nome social, assegurar tratamentos de saúde e acompanhamento de seus processos de transição de gênero, promoção de políticas públicas para a inserção de transexuais, travestis  e pessoas não binárias no mercado de trabalho, entre outras iniciativas.

Para o casal Sabrina Luz e Bernardo Oliveira, mulher e homem trans, “essa data é importante porque dá visibilidade a nossa existência e as nossas lutas, embora que não haja tanto destaque.

Nossas maiores dificuldades é sermos respeitadas e reconhecidas como nós somos, a luta pelo direito de usar banheiros, eu (Sabrina) já sofri esse preconceito. Não poder usar banheiros feminino. São tantas dificuldades, trabalho, nome social, e sem falar dos casos de violência. Não só a morte física, mas também a morte do direito à liberdade de ser quem nós somos.

Na saúde ainda existe aquele despreparo dos profissionais para saber como tratar um corpo TRANS, muitos de nós deixamos de buscar um tratamento ou ir ao médico por causa disso, é muito constrangedor para nós. No caso dos homens trans quando engravidam não tem um acompanhamento de qualidade e de forma respeitosa. Os profissionais não estudam para saber como lidar com os corpos trans.

Nosso desejo é que possam existir mais amor e empatia entre as pessoas e que todos possam ser vistos e respeitados da forma que cada pessoa escolha VIVER.

+ AMOR – PRECONCEITO 

Infelizmente a transfobia é uma realidade e o Brasil figura como o país que mais mata pessoas trans no mundo. Hoje é o dia oficial dessa causa mas, convidamos a toda a sociedade a refletir sobre o tema e como podemos viver e fazer desse país menos preconceituoso e violento por razões de gênero. 

O MNCP, movimento formado por mulheres cis e trans se junta a essa luta pela defesa da vida e respeito para com todas, todos e todes!

Sabrina Luz e Bernardo Oliveira são casados no civil e relegioso.

Sabrina é uma mulher trans que vive com HIV, ativista e palestrante motivacional.

Berbardo, homem trans e estudante de administração.

Nas redes sociais se destacam por transmitir informações importantes sobre a vivência trans e a luta contra o estigma preconceito e discriminação.

 

 

Secretaria de Comunicação